Eu, o Povo
Conheço a força da terra que rebenta a granada do grão
Fiz desta força um amigo fiel.
O vento sopra com força
A água corre com força
O fogo arde com força
Nos meus braços que vão crescer vou estender panos de vela
Para agarrar o vento e levar a força do vento à Produção.
As minhas mãos vão crescer até fazerem pás de roda
Para agarrar a força da água e pô-la na Produção.
Os meus pulmões vão crescer soprando na forja do coração
Para agarrar a força do fogo na Produção.
Eu, o Povo
Vou aprender a lutar do lado da Natureza
Vou ser camarada de armas dos quatro elementos.
A táctica colonialista é deixar o Povo no natural
Fazendo do Povo um inimigo da Natureza.
Eu, o Povo Moçambicano
Vou conhecer as minhas Grandes Forças todas.
poema do povo de Moçambique,
António Quadros
porque é poesia, política, natural, importa.
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