O dogma, representando uma cristalização estática em torno de uma posição, é o principal inimigo do avanço científico. O rumo da ciência e do conhecimento só conhece passos em frente quando a lógica do homem assenta na dialéctica.
A teoria não é lei e mesmo a lei é mutável. As leis são as fórmulas que determinam o melhor modelo de interpretação da natureza pelo homem. Posto isto, espero que o texto seguinte não seja para o leitor uma ilustração de demência, mas antes, uma demonstração de racionalidade e da importância da dúvida enquanto motor do progresso.
Está enraizado, nos dias de hoje, o modelo de simulação climatológica com base na lógica directa da proporcionalidade entre a concentração atmosférica de anidrido carbónico (CO2) e outros gases com “efeito estufa”. Parece certo que o aumento da concentração de gases na atmosfera terrestre, aumenta a densidade atmosférica e, como consequência, o número de partículas capaz de vibrar, produzindo calor. No entanto, a temperatura média anual global não varia na exclusiva proporção a essa variável e há que, portanto, interrogar qual o peso dessa componente. Diversos trabalhos têm sido assim realizados: tentando compreender qual a influência da actividade antrópica na emissão de gases e, por sua vez, qual a influência dessas emissões no clima.
Para isso, questionar o dogma das alterações climáticas como causa da emissão de gases com efeito estufa é um passo essencial. Escusar-me-ei, por todos os motivos, a ilustrar cientificamente a dúvida, deixando aqui algumas sugestões de leitura para o fazer bem melhor:
http://www.cato.org/pubs/regulation/reg15n2j.html
http://www.resistir.info/climatologia/lindzen_rev2.html
http://www.john-daly.com/hockey/hockey.htm
http://www.resistir.info/climatologia/falsificacao_da_historia_climatica.html
http://www.resistir.info/climatologia/impostura_cientifica.html
http://www.revuefusion.com/images/Art_095_36.pdf
Deixo, por isso, aquilo que julgo caber-me. A dúvida.
Protocolo de Quioto… o que é?
Deixo a dúvida, mais tarde, darei o que considero ser uma possível resposta.
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3 comments:
percebo a tua resistência a uninamidades científicas. também duvido delas, e desta em particular.
mas seja pelo aumento das concentrações atmosféricas de CO2, seja pelas alterações climáticas que de facto estão a ocorrer (aqui acho que não é uma questão de unanimidade, de facto estão a ocorrer alterações globais no clima) ou por outras acções quaisquer, a verdade é que a maior parte das sociedades humanas estão a alterar o ambiente em que vivem para além da capacidade do ambiente para se auto-regenerar.
o protocolo de quioto não é a solução para todos os males. na minha opinião, é um grande negócio que enche os bolsos a grandes companhias como a Shell e a BP (que criaram há vários anos um mercado de emissões interno para se prepararem e terem o know-how necessário para o mercado de emissões europeu, antecedente do mercado global criado por Quioto) e que traz vários males ambientais associados (ver por exemplo http://www.carbontradewatch.org).
fico à espera de um próximo capítulo teu sobre quioto
ps - "questionar o dogma das alterações climáticas como causa da emissão de gases com efeito estufa é um passo essencial". Não quererás dizer o contrário? O dogma seria a emissão de gases com efeito de estufa ser a causa das alterações climáticas. detalhes, pois percebo o q queres dizer.
tens toda a razão. queria dizer exactamente "consequência" em vez de "causa". não tenho também dúvidas de que a actividade da sociedade de exploração capitalista está a esgotar as capacidades do planeta.
Fique para ver o próximo capítulo sobre Quioto e ambiente!
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