A mentira e a dissimulação, através da propaganda e educação de massas, sempre foi uma arma dos sistemas capitalistas, quer na sua expressão fascista, quer na sua face mais bonitinha das "democracias ocidentais".
A forma como sempre ridicularizaram o conceito marxista de "leis da história" e como o converteram numa espécie de determinismo histórico é agora desmontada pela própria ofensiva ideológica do capitalismo.
Se, quando deliberada e erradamente consideravam o "determinismo" e "inevitabilismo" históricos dos marxistas para atacar os comunistas, já nunca hesitaram em defender precisamente o mais determinista das perspectivas históricas: a de que a história cristalizou e terminou com o advento do capitalismo.
Hoje, essa propaganda ganha uma nova dimensão perante a derrota das experiências socialistas, porque o capitalismo deixa de ser o fim da história porque é bom e passa a ser inevitável porque não há outra saída, embora esta seja cruel, desumana e barbárica.
Sabem bem, porém, os propagandistas, os governantes e a grande burguesia dominante, que a única inevitabilidade histórica é a luta dos povos pelo progresso e a superação dinâmica das situações constituídas para outras mais avançadas, sejam quais forem.
O "inevitabilismo" que acusavam na perspectiva marxista tornou-se uma das armas preferenciais da ideologia burguesa para sugar tudo o que pode ainda no ocaso da sua era.
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1 comment:
curioso é ser alguém educado num sistema socialista que manobra na meia-idade uma europa sem muito rumo
nem alternativas socialistas ou comunistas (talvez uma tecnocracia meritocrática esclarecida
ou um despotismo neo-berluscónico
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